quarta-feira, 22 de abril de 2009

ponto

ontem e hoje foram dias bem cinzentos. apesar do tão esperado frio, foram dias estranhamente melancólicos, com aquele famoso nó no meio do sossego, como quando você quer muito alguma coisa, só não sabe o que é. eu estou naquele estado 'que saco', então, por favor, releve qualquer comportamento fora do considerado comum. minha vontade tem sido só ficar em casa, na minha, fazendo nada, me escondendo da cidade inteira.
é nessas horas em que eu me sinto feliz por prestar atenção nas aulas de biologia. progesterona, eu sei que isso tudo é culpa sua e dessa maldita fase do meu ciclo!








que post idiota, omg.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

mess



hoje estou com um nó bem no meio do meu sossego, sentindo como se estivesse em cima de uma gelatina, sem achar uma parte sólida o bastante pra finalmente colocar o primeiro tijolo do meu castelo. vejo minha cabeça como uma sala cheia de arquivos, e o que eu sinto hoje é como se ela estivesse toda arrumada, mas ao mesmo tempo ainda restasse um papel, uma pasta jogada no chão, lá no fundo da sala, algo fora do lugar.
estou me sentindo na frente de uma geladeira, com a porta aberta, sem saber porque a abri. o que eu queria hoje é descobrir qual dos dois caminhos da bifurcação é o que eu devo seguir, e a partir daí, seguir nesse caminho, juntando um por um os papéis que caíram do arquivo (talvez aqueles que estavam no chão, fora do lugar). a cada dia estou precisando mais encontrar a revista na qual está a foto do rosto que eu descobrirei que é meu. não vejo a hora de abrir o jornalzinho de anúncios imobiliários e descobrir o caminho do lar, doce lar. o meu lar doce lar.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

nem tudo é tão simples quanto parece

realmente não é.
enquanto não está perto é tudo fácil, mas quanto mais perto, mais se vê os furos dos planos. é fácil achar solução para os problemas alheios, difícil é achar para os próprios. difícil é abrir mão dos próprios vícios.


mas nem tudo é tão complicado quando parece, eu é que tenho o dramático dom de fazer tempestade em copo d'água.

terça-feira, 7 de abril de 2009

oi?

oi?

definitivamente, esse não é meu dom, exige demais de mim. exige empenho demais, na verdade. mas enfim, descobri mais um leitor perdido por aí, haha (um beijo pra você, caro leitor perdido por aí) .

nos últimos tempos eu estive pensando sobre a efemeridade das coisas, principalmente das pessoas. especialmente as pessoas. me diz como é possível pessoas chegarem tão rápido, deixarem marcas tão profundamente rápido, e com a mesma velocidade saírem das nossas vidas? como é que uma pessoa que num segundo é nosso mundo pode, no outro, ser no máximo um satélite distante? não sei onde tá o problema, mas acho isso tudo muito errado.

que fique registrada minha eterna indignação, hunf.

até logo (ou não tão logo) .